segunda-feira, 18 de outubro de 2010

RESUMO Joseane

RESUMO DO ARTIGO METODOLOGIA DE ENSINO A DISTÂNCIA BASEADA NA PERCEPÇÃO DOS ALUNOS

O presente artigo discorre sobre aspectos da experiência e percepções da mediação on-line, tendo como foco o ensino superior a metodologia de ensino via EAD no ensino superior.Baseado na percepção dos aluno.

O texto relata que para se obter um perfil das metodologias de ensino encontradas nas Universidades Brasileiras, optou-se por realizar uma análise das universidades quanto à integração e colaboração. Tais fatores foram selecionados por representarem o eixo central da metodologia aqui apresentada.
É possível estabelecer uma breve análise sobre as universidades (federais) pesquisadas quanto à integração e colaboração: das 40 (quarenta) universidades, 21 (vinte e uma) desenvolvem EaD (de forma explícita ou não): isso representa 52,5%, ou seja, pouco mais da metade; destas, somente 8 (oito), o que representa 38%, trazem conteúdo explícito sobre integração e colaboração, demandando assim, ações nessa área, tendo em vista estudos recentes sobre a necessidade desse enfoque (MASON, 2001). Os resultados encontrados demonstram a necessidade de esclarecimento sobre as metodologias de ensino no Brasil.
Em outros países, a análise de algumas das maiores e mais tradicionais universidades, auxilia na identificação do panorama existente sobre a EaD em diferentes contextos. “O contato com outras experiências permite a visão de procedimentos e técnicas que, com certeza, criam atalhos e indicam caminhos que podem ser considerados quanto à viabilidade de implantação no Brasil” (RODRIGUES, 2003). Munidos desses elementos, foram identificados os aspectos norteadores da Metodologia desenvolvida para o ensino superior.
Aspectos norteadores da Metodologia
Mason (2001), desenvolveu um estudo sobre modelos de cursos on-line, o qual fundamenta a metodologia aqui proposta .esta forma, Mason (2001) procura classificar os modelos de cursos a distância em três grupos: o Modelo de Suporte + Conteúdo (Content + Support Model), o Modelo em Torno do Envolvimento (Wrap Around Model) e o Modelo Integrado (Integrated Model).

ASPECTOS DE CURSOS ON-LINE
Estrutura básica de cursos on-line
Mensagens assíncronas para grupos e indivíduos, acesso aos materiais do curso e eventos interativos em tempo real.
Discussões
Estrutura planejada. Pequenos grupos (menos de 10), tarefas específicas e cronograma. Discussões abertas não são adequadas para cursos, mas continuam crescendo na área social.
Atividades colaborativas
Solução de problemas, simulações ou experimentos on-line e comparação das só Construir página com os trabalhos dos grupos.
luções. Comentários dos colegas. Atividades integradas no curso e avaliação.
Avaliação on-line
Softwares facilitam a criação de testes múltipla escolha, sistema de entrega de trabalhos, organização dos conceitos e armazenagem dos trabalhos.
Preparação de cursos
Tecnologia permite a preparação de cursos flexíveis e customizados, usando vídeo, áudio, texto e oportunidades de interação significativa, mas o custo geralmente é proibitivo. Tecnologia raramente é o problema, e raramente a solução.
Aprendizado
Aprender a aprender - pesquisar, selecionar e sintetizar informações, descobrir como e onde localizar respostas e soluções.
Entender, transformar e apresentar idéias.
O Modelo Integrado é o oposto do primeiro modelo, pois consiste em atividades colaborativas, recursos de aprendizagem e uma junção de tarefas. Acontecem discussões on-line, pesquisas, processamento de informações e tarefas. O conteúdo é flexível e dinâmico e determinado, em grande parte, pelas atividades individuais e em grupo. Dissolve a distinção entre conteúdo e suporte e depende da criação de comunidades de aprendizagem.
Associado ao modelo integrado, foi necessário estudar os aspectos que envolvem o funcionamento da mente na aprendizagem, tendo em vista que a metodologia proposta trabalha com as percepções dos alunos. Na década de 70 o inglês Tony Buzan criou uma ferramenta que denominou Mind Map®, como resultado de suas pesquisas sobre o funcionamento do cérebro. A técnica - chamada Mind Mapping - “é uma técnica não-linear de anotações. Também é definida como um método visual de organização de dados e informações. É uma maneira simples e fácil de representar pensamentos usando palavras, cores e figuras.” (ARTIGOS, 2003).
O total de questionários utilizados na análise representou 10,64% para alunos e 83,33% para professores/especialistas. Apesar da baixa devolução de questionários por parte dos alunos, a amostragem obteve um mínimo ideal para a representatividade da população envolvida na pesquisa. Já para os professores/especialistas, a representatividade foi maior, obtendo quase que a totalidade da devolução dos questionários.
A fim de testar e avaliar a Metodologia, optou-se por avaliar o produto resultante desta: o mapa de aprendizagem, também chamado MAPICes. Trata-se de uma home page que, após ser disponibilizada aos alunos e professores, foi avaliada mediante a aplicação de um questionário semi-aberto, no qual foram utilizadas variáveis qualitativas do subtipo categórica ordinal (PEREIRA, 1999, p.44).
A home page é formada por várias áreas, cada uma delas com uma função específica. Ao acessar as categorias primárias – aluno, professor, conteúdo, suporte e contato, são encontradas listas de perguntas (Perguntas mais Freqüentes - FAQs) que, ao serem acessadas, fornecem respostas às principais dúvidas evidenciadas nas percepções dos alunos (e complementada com a percepção de professores e com suporte teórico de especialistas). Por exemplo: em aluno (categoria primária), respostas quanto à autonomia, flexibilidade, contato com o professor etc.(categorias secundárias) e assim sucessivamente:

Conclusões
Este trabalho propôs a elaboração de uma Metodologia de Ensino via Educação a Distância (EaD) – Integradora e Colaborativa – para o Ensino Superior, Baseada na Percepção dos Alunos (MAPICes).
A pergunta inicial: “quais as características que deve ter uma metodologia de ensino via EaD no ensino superior – elaborada a partir da percepção dos alunos para que esta seja considerada integradora e colaborativa”, foi respondida. Tais características compõem o grupo de categorias primárias e secundárias. As categorias primárias são ‘aluno”, “professor”, “conteúdo” e “suporte”.Quanto ao “aluno”, as categorias secundárias são: autonomia, disciplina nos estudos, aprendizagem contínua, contato presencial, flexibilidade, paradigma presencial versus a distância, conhecimentos básicos sobre o uso do computador, interação aluno-professor e interação-aluno-aluno. Quanto ao “professor”, as categorias secundárias são: aprendizagem contínua, contato presencial, flexibilidade, paradigma presencial paradigma a ao “conteúdo”, as categorias secundárias são: textos complementares, material impresso e módulos.

Referências
ARTIGOS. Disponível em: <
http://www.centrodeaprendizagem.com.br/artigos2.htm>. Acesso em: 16 outubro. 2010
http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/145-TC-D2.htm

Um comentário:

  1. É importante lermos pesquisas que se preocupem não apenas com a implementação das TIC'S, mas que estejam interessados nas percepções dos alunos e dos professores.

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